sábado, 1 de março de 2014

NOVO DOMÍNIO WORDPRESS

Blogspot encheu o saco, o negócio agora é wordpress; pq estou mudando? Pq eu quero e ninguém lê isso mesmo então azar. usauhausha Se vc é leitor (um fantasma bondoso) clique no link para ir pro Zugota do Wordpress. Muito mais clean, muita mais puramente zugota!


http://zugota.wordpress.com/


FlwS1

segunda-feira, 19 de agosto de 2013

Esquizofrenia Simples




Dos cinco sites que visitei, quatro concordam que sofro de esquizofrenia simples ou transtorno deteriorante simples. Ok, diagnósticos on-line são besteiras em html, entretanto servem de argumento para muitos que já me intitularam de louco.

Os sintomas? Progressiva perda de capacidade de socialização e comunicação, crises de perda de orientação, noção de tempo e raciocínio lógico acompanhados de sensação de estar perdido e urgência.

Em outras palavras, para cada dia que passa, vou falar cada vez menos e mais embolado. Meus textos vão piorar ainda mais. Terei inexplicáveis surtos de distração e improdutividade ao mesmo tempo em que ajo incoerentemente.

Acredito na veracidade desses diagnósticos, pois, além de eu estar na idade certa na qual a doença se manifesta, é verdade assumida que tá ficando cada vez mais complexo conversar. Antes tudo bem, conversava normalmente. Agora, numa conversa a três, não compreendo quase nada do que é dito. E quando digo algo, tenho que me esforçar muito para não atropelar pensamentos ou palavras sem gritar ou falar baixo demais. O que era tão simples como respirar ficou tão difícil quanto montar um quebra-cabeça. É branco, é desesperador.

E aí vem a típica crise de confusão e desespero geral da doença. Engraçado, mantenho-me ciente, mas incapaz pensar bem. Fico extremamente confuso e sem para onde ir, olhar ou o que fazer, mesmo dentro de casa ou em ambientes familiares. Ao tomar uma ação, normalmente cometo algum equívoco. Troco as coisas e falo coisas sem sentido. Permanecer inerte, sem tomar nenhuma ação pode ser uma boa saída, entretanto caso eu tenha tarefas pendentes, vou perder muito tempo olhando para o nada. Dormir é útil, pois dá tempo do problema passar (nem sempre resolve), mas se não estiver com sono, não me resta nada além de esperar ao lado de uma ansiedade incontrolável que me cochicha bobagens. Ah e me assusto muito mais facilmente nesse estado. Uma biribinha me mata do coração.

Smartphones são uma benção para os loucos. Quer dizer, durante momentos de crise, se eu, quando estou são, tiver agendado meu dia, não tem muito erro. É só fazer o que o telefone manda. Fica mais fácil de não se perder.

Alguns colegas já me presenciaram com a crise, mas sem saber do problema. Evidentemente vão tentar tomar distância. Um japa doidão gritando insensatezes. Eu heim? Sai!

É horrível, péssima doença para se ter. Esquizofrenia. Deve ser castigo divino, pois um dia esnobei todos que vão para psiquiatra. Bem, loucos não podem viver bem mesmo. Digo o mesmo para mim. Que as pessoas sãs não sejam prejudicadas por minha loucura e nem percam tempo e recursos tentando curá-la.

Pelo menos dá para tirar proveito disso. Se eu cometer alguma gafe, posso me defender com a seguinte frase:

“Pow, não zoa não, vai que é doença.”

Se bem que louco que é louco não sabe que é louco.

Deve ser efeito colateral do sono polifásico.

É só sono.

terça-feira, 23 de abril de 2013

A Hora do Coffee

Esse ficou bem polêmico. E agora tenho certeza que é uma crônica, pois li um troço no wikipedia.
 
 
 
  A faculdade era incrível demais não apenas pela qualidade de  ensino, no teor de suas pesquisas, pelas oportunidades oferecidas ou pelo reconhecimento no mercado de trabalho, mas sim pela abundância de palestras recheadas de lanchinhos gulosos em seus coffees breaks. Os graduandos celebravam a fartura de coxinhas, pães-de-queijo, sucos e refrigerantes com tremenda satisfação enquanto invadiam a mesa de quitutes como homens paleolíticos sobre a caça abatida. Independente do assunto da palestra, tediosa ou não, o coffee era o momento mais aguardado. Quando o carrinho com os lanchinhos entrava no auditório para descarregar os salgados suculentos, o palestrante faria bem em pausar sua fala por alguns momentos, pois todos desviariam seus olhos ansiosos para os sucos balançando nas jarras transparentes até que funcionário se retirasse.
 
   Da mesma maneira procedida antes de se ir para um restaurante com rodízio, muitos espertos deixavam de lado o café-da-manhã ou cancelavam o almoço somente para amplificar a capacidade de se empanturrar com as friturinhas e assadinhos. Naquele campus, as palestras com coffee já eram rotina e costume agendado. Havia até alguns funcionários especializados em servir coffees. Em outras faculdades, o coffee break era uma surpresa magnífica merecedora de foto e de, pelo menos, 50 likes no Facebook.
 
  Nunca chegou a acontecer, mas fico imaginando a revolução que poderia ocorrer nessa faculdade particular de humanas caso o coffee não fosse mais servido. Talvez indivíduos berrariam: "Tô pagando três pau e não tem coffee!?", outros diriam: "Na empresa do meu pai tem coffee! Aqui também devia ter!". Os mais alternativos contestariam: "Respeite a função social do coffee!"
 
  Existe sim uma função social e política no coffee break. Originou-se por adicionar "aperitivos e petiscos" aos intervalos de reuniões entre executivos. Seria um dispositivo de quebra de silêncio e circulação de fofocas. Inclusive, já ouvi falar que quando se deseja fechar um negócio, é melhor que os negociadores estejam de barriga cheia. Certamente existem vários aspectos psicológicos envolvidos ocultamente para beneficiar algum interesse. No caso daquela faculdade, os graduandos, mesmo que não percebessem, tinham um curso secreto chamado: "Comportamento e Etiqueta: Coffee Breaks". Fiquei sabendo de um infeliz que pegou DP nessa matéria e atrasou em três anos a sua inserção no mercado de trabalho. Se não me engano, devo ter escutado isso de um professor russo muito engraçado.
 
  Teve uma vez que muitos embalaram-se no sono habilmente transferido pelas palavras cansadas dos palestrantes. Um sábio café preto despertaria os ouvintes e dissolveria o sono e o problema, entretanto uma frustração recorrente desapontou todo mundo: naquela instituição, normalmente, não havia café no coffee e esse caso não era exceção.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

O Manifestante e a Hipster


Fico grato aos colegas da AP, que me deram inspiração para escrever essa crônica (eu ainda tou confuso se isso é um conto). Tá show, veja:!
 
O Manifestante e a Hipster

 

Toninho Rolada, vereador da câmara municipal de São Paulo, foi avisado por sua linda esposa que alguns estudantes indignados gritavam seus brados ao levantar de cartazes engraçados contra ele e vários outros colegas no domingo da Avenida Paulista. Ligou a TV e correu por todos os canais, nenhum dava atenção aos jovens. Se for assim, tudo bem. Era a menor de suas preocupações.

Apesar de todas as boas intenções do manifestante Ricardo Sutre, quem realmente se incomodava com o protesto nervoso era Renuá, boa menina hipster de roupas arco-íris e óculos espantoso. Na travessa da Rua Augusta com a Paulista, pouco antes da manifestação passar, ela tirava fotos com seu smartphone de um cover de rua maravilindo dos Beatles, apesar de achar isso muito mainstream. Conforme os gritos do movimento se aproximavam do pequeno palco de rua, o som de "Lucy In The Sky With Diamonds" suprimia-se diante dos foras e bastas. Os músicos interromperam bruscamente sua exibição e se retiraram. Renuá apelou : "Ei! Eu tava gostando muito! Voltem!", então John Lennon respondeu: "Com essa porra de revolta, agente não toca nada!"

A hipster viu toda aquela gente de cartezes com raiva. Mesmo sabendo que não iria conseguir impedir o indignação dos manifestantes, sentiu-se impelida em tirar satisfações. Avançou seus passos furiosos na primeira pessoa que viu. Disse bem alto para ser ouvida por Sutre que estava nas margens da multidão: "Mano! Você é idiota? Isso não adianta nada! Ninguém quer saber caralho!". Sutre espantou-se tanto com vestuário quanto com a fala da garota. Abaixou o seu cartaz, apoiando-o em sua bermuda. Formulou sua réplica por alguns segundos e disse : "É claro que adianta! A corrupção tem que acabar! Hoje é o dia do basta! Toninho vai tomar Rolada!"

Os dois passaram meio quilômetro na disputa se a manifestação era efetiva ou apenas barulho juvenil. Em certo momento, ambos pararam por acaso em frente a um Starbucks. Sutre percebeu que se convencesse aquela menina despolitizada, já teria ganho o dia do basta. Deixou seu grupo seguir a avenida. Disse: "Eu só quero que você me escute, você tem que entender." Ela respondeu: "Aff! Eu não vou ficar mais aqui em pé ouvindo bobagem de playboy que se acha engajado!". Sutre viu a cafeteria exclusiva, raciocinou e convidou-a: "Espere! Eu te pago um frappucino do Starbucks! Se eu te pagar o frappucino você me escuta?"

Aquilo era um golpe baixo. Renuá adorava aquela bebida, que não era nem um pouco barata. Aceitou e alegava segura para si mesma que não estava sendo comprada por um luxuoso mix de café e sorvete. Tomaria o frappucino, escutaria, mas não ouviria o manifestante e então iria embora. No fim sairia ganhando.

Pediram as bebidas mágicas e sentaram-se no sofá verde-escuro. Trocaram os nomes e começaram novamente a discussão. O diálogo foi evoluindo aos poucos. Transcenderam para as leis, para as políticas por trás das leis, para a filosofia que fundamentavam as políticas, para a ética, para os pensadores. Só então descobriram que Sutre era estudante de direito e que Renuá estudava ciências sociais. Tornaram-se amigos e adicionaram-se no Facebook antes de se despedirem.

Para Sutre, não ficou claro se conseguiu trazer a menina para sua causa. Renuá sentiu que caiu numa armadilha e, encalhada como estava, pensou como ele era tão inteligente, bondoso e bonito à sua maneira. Conversaram mais um pouco pelo Facebook e finalmente Renuá pode declarar a si mesma que estava apaixonada pelo manifestante. Temeu que ele, perfeito assim, já tivesse amor por uma outra sortuda. Verificou seu perfil e se aliviou ao ver "solteiro". Combinou em ir com ele no show do The Cure. Um dia antes, verificou novamente o perfil de Sutre. Desiludiu-se como se tivesse tomado um tiro ao ver "Interessado em: Homens". Inteligente, bondoso, bonito e homem, só mesmo sendo gay.


 

 

By Kinder


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sexta-feira, 19 de abril de 2013

Zugota! Os argumentos sem propriedade.

    Revivendo novamente o blog, recomeço me redimindo com uma crônica/conto(já não faço a mínima ideia do que se trata) acho que esse foi o texto mais fofo que já escrevi. Se você já leu um conto do Nuno Ramos, isso aqui é mel com torrada.
 
 
Os Argumentos sem Propriedade
     Segunda-feira da semana de provas, a tensão caminha tranquila pelo campus. Terça, quarta e quinta vê-se o desespero dos graduandos na sua jornada em busca dos resumos de veteranos, calculadoras científicas e pen drives mais valiosos que ouro, pois são responsáveis em carregar trabalhos fantásticos. Às vezes é fácil achar alguns insanos que falam sozinhos pelos corredores; então explica-se que são ensaios para apresentações nervosas. Em algumas faculdades coleta-se e depena-se árvores e insetos para completar as coleções com metade do peso da nota final. Sexta, após as últimas avaliações, o mundo paranoico da graduação se torna numa espécie de sport club com jovens reanimados tocando violão, esquecendo-se de seu estado de morto-vivo. O Fim da semana de provas em qualquer faculdade competente é presságio para festas e empolgação.
     Sabe-se que a universidade é a morada do conhecimento. A principal função é servir de apartamento para famílias de argumentos, sejam os da classe C ou daqueles que vão ao trabalho de helicóptero. Os falaciosos podem até viver de favor por alguns meses, mas logo são flagrados e incondicionalmente são convidados a se retirarem. Nessa última sexta, uma professora russa de sociologia acidentalmente soltou um desses na sala de aula. Faltava-lhe a perna direita. Tadinho, excluído como todos os outros. São plenamente rejeitados pelos acadêmicos. Só de penetra conseguem entrar nas festas. No fim, nem na cabeça dos funcionários ou alunos mais burros eles conseguem alguma sopa para se sustentarem.
     Expulsado de sua terra natal, o argumento soltado pela professora errou pelos becos escuros,frios e cinzas da cidade. Como todos os outros deficientes argumentos sem propriedade, encontrou o único abrigo junto a um habitante de rua. Graças aos famigerados mendigos, esses argumentos não morrem de inanição e desapareceriam desse universo cruel das ideias, que agora são menos brilhantes por não terem acento. Enquanto se alimentam das esperanças daqueles que dormem com travesseiro de concreto, tais argumentos falidos sonham como seria a sensação em ser usado por grandes teóricos para a reformulação de uma ortografia inteira! Mudar o brilhantismo de uma palavra seria o auge de qualquer argumento falido sem propriedade.
     Eu estava caindo fora de uma festa a qual nem lembro o nome. Bebo pouco, mas a combinação do cansaço pós-balada, musica trance em volumes enlouquecedores e seduções de valquírias lindas, me fez perder parte de minha noção, mesmo estando fisiologicamente  sóbrio. Já era de manhã, fria e quieta num domingo vazio da Avenida Paulista. Alguns praticavam sua corrida matinal na via estranhamente incompleta. Um mendigo carregava latinhas num saco de plástico ao lado de um pombo esperto e um gari. Resolvi conversar com o sujeito das latinhas. O moço, muito bem agasalhado com marcas poderosas, imediatamente me mostrou seu rebanho de argumentos defeituosos. Gosto de colecionar esses argumentos. Comprei alguns. Um me chamou atenção, pois era justamente o mesmo que a professora russa havia dito em aula. Era pequeno, pesado e torto com alguns trocinhos que pareciam braços. Me olhava com muita melancolia ou algo do tipo. Mas que argumento era esse? Meus colegas e o povo são consideravam-no hediondo, histotóxico, hirsuto, hipócrita, herege e até mesmo hipster. Ele, sem propriedade alguma, mostrou-me seu R.G. mal tratado erguendo sua mão sem ossos:
"Só os monstros sobreviverão, pois preto é o novo amarelo."
Ele não tinha propriedade alguma, muito menos razão. O mendigo me cobrou um preço extorsivo por esse. Trouxe ele aqui em casa e agora quer desapropriar minha mente e se expressar livremente no meu notebook.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Zugota! Sabedoria Smurf! Música tema para os personagens!

 Na busca de encontrar uma melhor maneira de escrever meu livro. Pesquisei uma série de métodos online e li alguns textos em inglês sobre o método Snowflake. A primeira impressão que o método passa é que se trata de um autor falido que por não conseguir vender seus livros de romance, escreveu um livro sobre "como escrever um romance" e tenta vendê-lo pela internet.
 Não vou explicar ao fundo sobre o Snowflake, só saiba que o princípio está em desenvolver uma frase para o livro. Desenvolver a frase num parágrafo e depois num capítulo. Consiste em montar um esqueleto e adicionando aos poucos a carne. Útil, mas não completo.

 Daí que percebo que inventei um "truque" próprio muito bom para montar a história, no caso, os personagens.

 Talvez a coisa mais difícil e útil é montar personagens com emoções e ações realmente humanas. Criar bons personagens não é algo fácil. Nem para o mestre de RPG, que normalmente cria muitos personagens, mas que em sua grande maioria são superficiais demais para serem tidos como realmente humanos. O escritor de romances contemporâneos normalmente também tem problemas de criar personagens que ajam como uma pessoa de verdade. O objetivo de ter personagens realmente humanos é criar verossimilhança no texto além de facilitar o fluxo das cenas, pois não é necessário forjar as "falas" de cada personagem. Basta dar a voz á eles e o texto sai até mais comprido do que deveria.
 Daí existem milhares de formas de você construir os traços psicológicos dos personagens. Lhes apresento o método passo-a-passo Zugota! De criação de personagens!

 Para criar um personagem aleatório:
  1. Ligue seu rádio numa estação de rock
  2. Anote as 2 primeiras músicas
  3. Agora numa estação pop
  4. Anote 1 música
  5. Numa estação aleatória
  6. Anote 1 música
  7. Alguma música de seu MP3 player
  8. Anote 1 música no aleatório
  9. Se achar que está bom, corte alguns passos.
  10. Você pode também apelar para a internet
  11. Entre no Facebook e pegue a primeira música que estiver postada.
  12. Não esqueça de anotar os nomes dos autores das músicas

 Use as músicas que você tem em mãos para criar o personagem
 Analise as letras e crie uma lista dos temas em comum. Como 90% das músicas do mundo se tratam de amor, não caia na besteira de generalizar o tema para "amor".
 Também não esqueça da sonoridade. Se predomina músicas tristes, faça um personagem triste. Se predomina músicas alegres, um personagem alegre. Se existem os dois, melhor ainda, você tem algo realmente humano que é a bipolaridade.
 Exemplo de Lista obtida:
  1. Peral Jam - Even Flow
  2. Metallica - One
  3. Lady Gaga - Marry The Night
  4. Rita Lee - Reza
  5. Avicii - Levels
  6. Nissin Orfali- Eu sou o nissin <---LoL, não acredito?????? (opção do Facebook)

 A primeira vista parece uma bagunça. Mas analise as letras de cada música e procure identificar um tema. Esse ponto é completamente subjetivo e parte das habilidades do autor. Nesse caso, nós inferimos os seguintes temas e sensações para cada música:
  1. Even Flow - Nada a perder, recomeçar/Resolução
  2. One - Desejo de suicídio, Deus/Desespero (?? Não gostamos de metal e somos péssimos para entender essas letas, mas deve-se seguir o método)
  3. Marry the Night - Vida de Solteiro(a), Festa e drogas/Resolução
  4. Reza - Deus, Causo invejas/Estou muito bem
  5. Levels - Conquista, positividade/Epifania
  6. Eu sou o Nissin - Uma família legal??/Estou muito bem

Já temos um perfil de humor do personagem: Normalmente muito estável e resoluto, mas quando têm quedas, essas são muito pesadas.
Já temos um perfil social do personagem: De família legal, solteiro, relativamente religioso, talvez consuma algum tipo de droga (álcool, cigarro, ilícitos)
Emoções negativas e perda são comuns para fazer um personagem agir. Assim devemos ver o que ele pode perder: Pode perder a família, se casar, ter uma desilusão sobre sua religião ou se render ás drogas citadas.
Talvez as músicas indiquem mais para mulher ou para homem. Na nossa seleção não há nada muito decisivo. A escolha ainda é do escritor.
Vê como temos um bom personagem em mãos sem ter que espremer demais os miolos?
 Não fique preso ao método. Sinta-se livre para remover, adicionar ou trocar as músicas. O personagem é do escritor e a última palavras sempre será dele.


 Agora vamos à uma cartada máxima do método. O nome do personagem.
 Muitas vezes é a parte mais difícil. Tem gente que cria um nome e uma hora depois pensa e algo diferente, aí vê um nome interessante na TV e coloca no personagem e no fim do processo temos um nome básico sem unicidade, como por exemplo Carlos Alberto. (a menos, é claro que seja essa a intenção do escritor. Harry Potter é um nome comum no Reino Unido, seria algo aqui no Brasil como José da Silva. Duvido que um livro br com esse protagonista daria certo.)

 Ainda tem os nomes dos autores? Bandas e nomes artísticos, se necessário, devem ser "derivados" e pegue os nomes do membros da banda ou o nome real do artista.
 Com esses dados, pode-se montar vários nomes. Fica mais fácil, pois trabalhamos num universo finito de nomes, diferente de quando temos todos os nomes do mundo e nossa cabeça de mero mortal não é capaz de lidar com tantas possibilidades.(se vc é gênio, sinta-se livre para esquecer tudo que leu, inclusive o endereço do blog).

Dois nomes femininos.
Stefani Carpender Jones
(Lady gaga+Guitarrista Pearl Jam+ Nome do meio completo de Rita Lee)
Angelina Mustaine Lee
(Lady gaga+ Dave Mustaine+ Lee)

Se você precisa de algo mais nacional e brasileiro, abrasileire!
Estefânia Carpendi Jones
Ângela Mustaine Lee

Dois nomes masculinos e respectivas versões brasileiras
Eddie Alan McGovney/ Eduardo Alan McGovney
Ronald Hetfield/ Ronaldo Hetfildo
Bônus: Nissin Vedder.

Plágio? Não! Claro que não! INTERTEXTUALIDADE! SAHUUHSASUAHAHUSSHAUSHUAHUSHSUAHSUA!

 Literatura e música

 Agora que viu a prática, tente entender a teoria do método e por que ele funciona.
 Em primeiro lugar. Entenda que nada na arte se cria do zero. Sempre existe algo para copiar. Não entenda "copiar" como um simples ctrl+c ctrl+v. Sempre haverá perda e ganho de informações para cada cópia, gerando algo novo. Os antigos, tentavam copiar a natureza quando ainda não havia arte em si. Os brilhantes pintores renascentistas tentaram copiar as tendências clássicas dos gregos.
 Por intuição, o escritor deveria copiar a mesma arte, ou seja, a literatura. Contudo, é uma limitação pensar e ter ideias vindas somente desse meio.Muitas obras (até as famosas tipo Iracema, O Cortiço) os personagens não são verdadeiramente humanos. Em outros livros mais básicos (Harry Potter, Percy Jackson), nossas análises não enxergam uma profundidade psicológica nos personagens que apenas vão usando poderes e magia para matar os vilões. Típica visão maniqueísta que defende a ética da burguesia neo-liberal. É claro que existem livros com personagens realmente brilhantes e humanos, mas entenda que é uma LIMITAÇÃO usar apenas a literatura como base para seus próprios escritos.
 E que outra arte supera a literatura?
 Todas, exceto artes plásticas e talvez teatro.
 Não é todo mundo que lê. Por isso a indústria do entretenimento está focada no cinema, na música e nos games. O cinema está sujeito aos mesmos problemas do Harry Poter e Percy Jackson. Isso é tão verdade que esses dois viraram filme. Os games, embora sempre tenham roteiros muitos superiores aos de cinema, não possuem ambientação para romances que lidem com o cotidiano de pessoas normais ou situações realistas. Pode-se dizer que o deus da guerra, Kratos, tem muito mais profundidade psicológica que o jovem bruxo, (Ira, Vingança, Suicídio, Esperança) mas, a menos que vá escrever uma aventura, não há muito para ser aproveitado. Tem noção alguma um careca bombado com duas espadas ensaguentadas no meio da avenida paulista? Então você vai fazer um romance baseado em The Sims? Que tal Harvest Moon? Outro simulador fofinho da vida utópica do campo? Não, isso não é verossímil. E verosimilhança é vital para sua obra fazer sentido e ser aceita pela público. Dá para aproveitar uma coisa ou outra, mas a maioria fica de lado.

 E lá vem a música.
 Essa é a arte mais verdadeira para representar os sentimentos humanos. Pode perder para as artes plásticas, porém você não vai colocar um quadro ou um escultura no seu notebook para escrever e ficar no alt+tab para ver a imagem. É muito mais prático botar o iPod para tocar numa caixa respeitável e mandar bala nos rascunhos.
 O motivo da música ser uma das artes mais humanas deveria receber um artigo próprio, mas ainda assim continuarei escrevendo apesar de seus e dos meus olhos já estarem cansados com o brilho de seu monitor.
 A música funciona para criar personagens, pois normalmente os músicos criam letras relacionadas a situações que pessoas convencionais (seu público) passam. Quem nunca amou na vida? Isso é de lei. Até os brutos amam. Outro ponto está que cada pessoa reage de forma única e diferente para cada situação. E cada pessoa tem seu repertório de músicas que diz muito sobre ela. As músicas em si não são únicas, mas o conjunto é único. Daí a necessidade de mais de uma música na nossa seleção.
 Na vida real as músicas de uma pessoa não implicam na personalidade e sim que a personalidade implica na seleção de muitas das músicas. Contudo estamos criando personagens fictícios e a menos que queria seguir métodos deterministas onde o meio define o personagem, essa continua sendo uma forma de estimar as personalidades.
 E antes que alguém reclame ou elogie de rock aparecer 2 vezes na nossa seleção aleatória vou justificar o ocorrido:
 Rock não tem nada a ver com Zugota! Rock alternativo até que vai, mas rock não é Zugota! Não gostamos do gênero e se nos fosse dado o poder, erradicaríamos esse estilo que foi artificialmente propagado pelas grandes gravadoras. Todavia, não temos esse poder e nem é a intenção do artigo. Ocorre que a probabilidade de uma canção de rock possuir maior profundidade de sentido é muito maior do que a de muitos outros ritmos. Música eletrônica, pelamordedeus, muitas vezes só tem um refrãozinho besta que repete a música inteira. Tem muito funk e sertanejo com muito mais profundidade de sentido que um David Getta. Talvez recorrer a algum rap seja a saída, mas nós não conhecemos o gênero.
 Se crê que tem algo de errado na seleção das músicas, o escritor tem todo o poder de mudar e desmudar a seleção. O método é só uma ferramenta que deve ser afiada a gosto do lenhador.

 Agora, você descobriu o meu segredo de escrever histórias.
 Ou não. Devo ter mentido pra você. Esqueça o que foi escrito. Perdeu tempo de sua vida, que eu perdi os ombros digitando no maldito Positivo.

T+!

The Spirit of Sound Track is with you!

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Zugota! Razzle Dazzle: Chá, a bebida da paciência

 Os brasileiros certamente preferem o café e a coca-cola ao chá. Pergunto ás pessoas que conheço se gostam da bebida e 100% das vezes torcem o nariz ou no máximo dizem não ter nada contra (kkkkkk a mesma reação quando se pergunta sobre homosexualismo! asuhuhasasuh!). Até parece que é bebida para maricas. E nos perguntamos: Por quê essa refuta pelo chá?

 Para os céticos, simplistas ou entusiastas de café e coca-cola a resposta parece ser simples: Chá tem sabor ruim.
 Tudo bem, não podemos forçar as pessoas á mudarem seu paladar e gosto pessoal. Não é esse o foco do tópico.

Sou um maldito, só coloco fotos de pessoas legais e felizes tomando chá +D

 A resposta pela refusa ao chá está fundada nas bases da cultura do nosso povo. Chá é a bebida da paciência. Café, coca-cola e cerveja são bebidas do imediatismo, dos impacientes e do capitalismo (não sou socialista, fique claro que eu caçaria socialistas se estivéssemos nos século XX.) O povo brasileiro é agitado com tais bebidas á mesa. Os ingleses, um povo muito chato e sisudo, tomam chá. Os japoneses, certinhos como sempre, tomam chá. Os americanos, daquele jeito tosco e assim como nós, gostam de café, coca-cola e cerveja. 

Agora me contradizei.

 Agora vê? Existem alguns outros motivos do chá ser uma bebida para os pacientes. É necessário esperar a água ferver, adicionar o sachê e ainda esperar que esfrie. O café também passa por um processo semelhante, mas é totalmente automatizado pelas cafeteiras e aquelas máquinas de Nespresso as quais se aperta um botão e seu capucino já está servido. Cerveja e refrigerantes precisam estar gelados para haver sabor agradável. Então se saiu da geladeira, o ideal é tomar o mais rápido o possível a não ser que goste dessas bebidas aguadas de tantos cubos de gelo adicionados.
 Outro ponto. Café, coca-cola e cerveja agitam o sujeito. Chá, apesar dos vários tipos e efeitos distintos, muitas vezes são calmantes ou possuem muita pouca cafeína se comparada ao café. 
 Refrigerante e cerveja são bom redutores da expectativa de vida. Café é um enigma, pois existem estudos tanto apontando que faz mal á saúde quanto bem. Chá, na grande maioria dos tipos populares, possuem anti-oxidantes e exatamente por isso seus consumidores têm uma vida mais longa. E haja paciência para uma vida longa!


Preciso de mais um argumento?

 Aonde queremos chegar com toda essa discussão? Queremos provar que as pessoas que tomam e gostam de chá muito provavelmente devem ter paciência acima da média e não ter problemas de ansiedade e outras malezas psicológicas e emocionais relacionadas ao tempo. Mas nós não queremos dizer que se você gosta de coca-cola, café ou cervejaou  detesta chá que necessariamente é uma pessoa imediatista. Apenas uma dica para quando você precisar da paciência de alguém e não souber quem seria o mais apto. Basta verificar quem usa mais a chaleira. Fica a dica.

Mais uma foto de um casal feliz para você que está solteiro se convencer a tomar chá e vergonha na cara. asuhasuhasuh

 E portanto, escrevo mais uma verdade. Os brasileiros são um povo impaciente. A questão não está no sabor apenas. Eu que prefiro muito mais chá á cerveja ou coca-cola, apesar de confessar que o sabor dos dois últimos ser melhor que o do chá. A resposta é o nosso estilo de vida.

T+!

The Spirit of Chá is with you!